domingo, 15 de setembro de 2013

Dias 29 e 30 - The Fool on the Hill: 5k, enfim

E enfim chegou o dia em que corri 5 quilômetros durante um treino :)

Na antepenúltima semana do programa que venho seguindo, me deparei com o grande fantasma da primeira vez que cumpri o roteiro: os treinos de 36 minutos em três tiros de doze minutos. 36 minutos correndo não são pouca coisa. Especialmente para quem tem como objetivo correr 30 minutos ininterruptos. Cumpri-los porém é a certeza de que a meta final vai ser alcançada. Afinal, quem corre 36, mesmo que intervalando com caminhadas de dois minutos a cada 12, vai correr 30.

Assim, na noite de 12 de setembro, fui para o Parque da Cidade. A temperatura de 21 graus estava perfeita. Sei que já escrevi isso em outros posts, mas ainda me surpreendo com a melhora no rendimento quando corro à noite. Os primeiros 12 minutos passaram muito rapidamente. Tanto que nem me dei conta de que já estava com 12:41 no relógio quando comecei a primeira perna de caminhada.

Meu ritmo não caiu. Nas duas pernas seguintes, continuei correndo bem. Tão bem que, segundo o aplicativo da Nike, corri os 5 km mais rápidos da minha vida. Não sei não. Achei o dado meio estranho. Mas fiquei feliz mesmo assim. No trecho final, eu estava me sentindo como o Charlie Brown naquele episódio do Snoopy em que ele acha que vai ganhar o Decathlon, mas sem a decepção final (no vídeo abaixo, a partir de 2:30). A sensação de estar correndo nas nuvens.


Vira e mexe, o sistema de som do parque me reserva boas surpresas. Mas dessa vez, ele se superou. Nos minutos finais da longa corrida, "The Fool on the Hill", dos Beatles, saia dos alto-falantes do parque. E não deu para não me identificar com a letra. Porque o parque fica em uma colina. E lá estava eu, "Day after day, alone on the hill/ The man with the perfect grin/ Well on my way with my head on a cloud/ Seeing the world spppining 'round".




Correr é um negócio muito bacana. No dia 15, voltei para fazer o segundo treino de 36 minutos. E assim como no dia 12, senti aquela sensação deliciosa de correr no automático, quando as pernas começam a se mover no mesmo ritmo, sem aumento do cansaço Mas o desempenho não foi tão bom. Nem tanto por culpa do calor, mas muito porque o parque estava lotado na tarde de domingo. E porque mesmo tendo almoçado duas horas antes de começar a correr, senti um pouco o peso do tradicional macarrão com frango no estômago.

Tá certo, ninguém é obrigado a dar espaço para quem está no parque para se exercitar, como eu. Tem muita gente de calça jeans, apenas dando rolê de fim de semana. Mas pqp, como irrita ter de desviar de gente tomando sorvete e famílias que gostam de andar lado a lado, bloqueando completamente a pista de corrida. Mas tudo bem. Fica a lição de que, aos domingos, é melhor chegar um pouco mais tarde. Quando terminei de correr, já sem sol, às 18h10, já havia muito menos gente no local. E ao menos não havia ninguém fumando na pista, como na semana passada...

Estou muito perto dos 30 minutos ininterruptos. Faltam apenas mais um treino de 36 e outros três de 30 com intervalo de um minuto.

Só espero que a dorzinha que venho sentindo na lateral da panturrilha quando desacelero o ritmo não decida me assombrar...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dia 28 - Muito sol

A diferença de rendimento que tenho entre os treinos que faço à noite e os de manhã é brutal. A verdade é que nunca gostei de treinar de manhã. Sou uma pessoa que funciona melhor para tudo à medida que o dia vai passando. Graças a Deus, a profissão que escolhi acontece de tarde e de de noite. Mas, justamente por isso, o horário que me sobra para treinar é de manhã.

Na manhã de 10 de setembro, o sol em Jundiaí estava rachando. O termômetro marcava 33 graus às 10h30. E o clima estava muito seco. Mas estou naquela fase de evolução constante em que não quero perder nenhum dia de treinamento. Ainda mais porque eu estava decidido a ousar e passar de 30 minutos correndo, recorde até o momento.

Saí correndo no ritmo a que estou acostumado e senti um cansaço anormal antes dos cinco minutos. Tive que dar uma diminuída. Minha ideia era fazer três pernas de 8 minutos + uma de 12, completando 36 minutos, que é o que terei de fazer na próxima perna do programa (3x12X2).

A primeira perna de 8, após a redução de ritmo, acabou bem. Pelo aplicativo da Nike vi, inclusive, que foi o meu melhor trecho no treinamento, chegando ao ritmo de 1km/5'50". O calor parecia ter parado de me incomodar. Por isso, decidi correr 10 minutos na segunda perna. E corri.

Esses 10 minutos foram o intervalo de tempo mais longo que eu corri desde 2011. Mas o calor estava me castigando demais. Acho até que mais que o sol forte, o que realmente me incomodava eram a secura na boca e garganta. Tudo que eu queria era poder beber água. Mas, ao mesmo tempo, não queria parar em algum bebedouro e ameaçar perder o pique.

A terceira perna começou no pior trecho da pista do parque, direto na subida. Logo percebi que, se alguma perna fosse ser de 12 minutos, não seria essa. Com 5 minutos, pensei em desistir e tentar recuperar o tempo perdido em uma perna seguinte. E tive mesmo de parar de correr aos 6 minutos. Eu estava derretendo no calor, respirando de boca aberta. Logo vi que aquilo não poderia ser bom para minha evolução.

Normalmente, eu me sentiria mal por ter cortado o treino antes do tempo correto. Mas nem mesmo eu e a minha rigidez comigo mesmo seríamos idiotas a ponto de ficar putos com o que houve. A condição era extrema. Cortar o treino foi um ato prudente que mostrou-se correto.Até porque, eu vinha de uma perna de dez minutos.

A perna seguinte foi de 8. Dava para correr até os 10, para tentar chegar mais perto dos 36 que eu havia projetado. Mas não havia necessidade. Terminei o treino com 32 minutos percorridos e ultrapassei em 2 minutos meu limite do sábado de picnic. E fiquei muito próximo de correr 5 k. Devem ter faltado metros....

Mas o sol da manhã não passou impune. Em casa, senti um cansaço extremo. Ainda bem que a Má ia para São Paulo e foi dirigindo. Precisei dormir meia-hora no trajeto até a Capital antes de chegar ao trabalho. Senti uma estafa absurda. Fica a conclusão de que, sempre que possível, vou tentar correr longe do horário de pico do sol. Meu treino de 36 minutos, o próximo na programação, em 3x12X2, por exemplo, vou tentar fazer depois das 15h.

A foto de hoje é dos meus óculos, companheiros inseparáveis de corridas. Já corremos juntos mais de 200 km, com certeza. Uma singela homenagem, apenas.

sábado, 7 de setembro de 2013

Dia 27 - Enfim, 30. E com picnic :)

Não, não estou celebrando a chegada à emblemática idade, não. Até porque, olha, já faz quase três anos que esse dia ficou na saudade. Estou comemorando ter corrido 30 minutos. Ainda não foi sem andar, ainda não completei 5k (deu, aproximadamente, 4,5 km), mas já corri por meia-hora em uma sessão de treinos.(14 de caminhada).

Hoje, 7 de setembro, era sábado. Um feriado em um sábado é um desperdício. Mas, para um jornalista de jornal, faz ainda menos diferença. Pois, para piorar, tive de trabalhar. Contudo, como meu horário de entrada era às 18h, tive praticamente um dia de folga. E, como a Má queria tomar sol, lá fomos nós para o Parque da Cidade.

Dessa vez, nos preparamos. De manhã, ela foi ao salão fazer mão e pé. Enquanto isso, em casa, eu montei nossa cesta sacola de picnic.

Lavei morangos e uvas e separei em dois tupperwares pequenos. Peguei algumas azeitonas e coloquei em um terceiro. Fritei dois filés de frango, piquei e misturei no potinho de arroz integral que ainda tínhamos na geladeira. Fiz dois sanduíches de peito de peru no pão integral, peguei torradas, geléia de morango, enchi uma garrafinha de refrigerante para ela e estava pronto nosso lanchinho.

Uma pena que eu tenho escolhido uma sacola térmica tosca, que não conservou a temperatura dos alimentos. O refrigerante virou dieesel, por exemplo. Mas, o resto, até que ficou bom de se comer.

Antes do picnic, porém, veio a corrida. Um tesão. Apesar do sol forte das 14h, corri por meia-hora com três tiros de 8, mais um de 6. O plano de treino sugeria apenas os três tiros de 8X2. Mas, quando os terminei, vi que ainda sobrava perna. E aí, por que não correr 30 minutos?

Foi do caralho. Sofri um pouco com os trechos de 8 minutos, mais por causa da ansiedade de conclui-los do que pelo cansaço. Minha noção do tamanho da pista do parque está cada vez melhor. Mal preciso olhar o relógio para saber se o tempo está se esgotando. Mas me coço ao longo de cada trecho com a curiosidade. Tenho de trabalhar para controlar isso.

Meia-hora correndo. Porra. Não via a hora disso acontecer de novo, desde o longínquo 2011. Corrida é um negócio louco. Vicia mesmo. A sensação de passar um dia depois de ter corrido, ou de terminá-lo correndo, é muito boa. A tal da endorfina é a melhor das drogas que eu já provei, de fato.

Quem corre sabe que a sensação do exercício fica com você por muito tempo. Estou aqui, seis horas depois de ter corrido, na redação da Folha, escrevendo este texto - já fechamos o primeiro clichê, calma - e ainda sinto a sensação da corrida: o calor nos músculos e na pele, pelo sol, o metabolismo mais acelerado. Um tesão, enfim.

Não bastasse a corrida sensacional, o after foi ainda melhor. Cheguei lá no nosso cantinho no parque e a Má me esperava linda, lendo seu livrinho, com as toalhas estendidas, preparada para comermos o nosso picnic. A foto diz tudo.

Trabalhar depois da corrida e do ótimo momento pós-exercício nem foi tão doloroso assim. E olhe que nem estou mencionando a deliciosa noite de sexta para sábado que tivemos ontem...

Dias 25 e 26 - Susto e alívio

Informo que bati na madeira antes de escrever a frase que vocês lerão a seguir: estou progredindo na corrida sem lesões graves. Confesso que, desde a retomada, em julho, estou esperando uma contratura, distensão ou, pelo menos, uma canelite.

Até agora, a pior lesão veio no última dia 2. Durante a corrida - noturna e deliciosa, mais uma vez -, senti umas pontadas na canela, mas não dá para chamar aquilo de canelite. Não me impediu, por exemplo, de terminar mais um treino de 25 minutos (5x5X2). Foi no trecho de subida do Parque da Cidade, o que é até natural. Mas a dor que senti no quadril, no lado esquerdo, quando cheguei em casa, não foi molezinha, não.

Fiquei com dificuldade para andar por uns dois dias. Às vezes, andando ou subindo escada, eu sentia o passo falsear, acompanhado de uma dor aguda, daquelas de deixar a cabeça zunindo e dar uma desanimada. Fui pesquisar e aprendi que trata-se de uma dor comum para quem eleva a carga de treinos. E, naquele dia, eu vinha de quatro dias seguidos de exercícios (três corridas e uma bike).

Sites de corredores que pesquisei recomendaram a aplicação de gelo. E ainda entrei com Cataflam para garantir. Deu certo. Tanto que descansei por três dias até voltar a correr no última dia 6. Foi o último treino de 5 tiros de 5 minutos, mas eu decidi ousar. Corri 2x5X2, mais 2x8X2 intercalados (5-8-8-5), totalizando 26 minutos. E me senti muito bem.

Mas não dá para brincar muito com lesões na corrida, muito menos dar sopa para o azar. Por isso, logo vou me matricular em uma academia de musculação, para adquirir mais força e diminuir a possibilidade de me machucar.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dia 24 - Quase um picnic

Por causa do horário de entrada na Folha, as pedaladas semanais de domingo estão se transformando em quinzenais. Se eu acordar cedo, até dá para pedalar todo domingo. Aliás, vou tentar isso na semana que vem. Mas, infelizmente, nenhuma das sessões em domingos de trabalho vai terminar de um jeito tão legal quanto a do domingo, dia 1° de setembro. Veja a foto e entenda por quê.

Mayara e eu fizemos algo que venho pensando em fazer desde que me mudei para Jundiaí: estender uma toalha no parque e deitar sob o sol, com livros na mão e comidinhas para beliscar. Faltou só a gente ter pensado melhor nas comidinhas. Tínhamos só um biscoitinho de arroz integral que quebrou um galho até a hora do almoço. Mas, se tivéssemos levado uma cesta com sanduíches, tortas e afins, teria sido mais legal, é claro.

Antes do descanso, porém, veio a paulada. Sob um sol forte, foram 28,3 km de bicicleta, em 1h28, até por volta do meio-dia. Como dessa vez a Mayara iria me encontrar, não fiz a volta do Parque até em casa. Pedalei daqui até a ciclofaixa, lá perto da 9 de julho, fiz o trajeto monitorado e só depois entrei na Trilha do Jardim Botânico, até o parque. Lá, apesar das muitas crianças que travam a pista, foi possível pedalar bem e completar o exercício.

Estou pedalando cada vez melhor, mas ainda preciso ir além para chegar ao nível da época em que pedalava na Ciclofaixa de São Paulo. O problema de Jundiaí são as muitas subidas. Prefiro pedalar 10 quilômetros em linha reta do que 500 m em ladeira. Tudo isso vai passar à medida em que eu estiver melhor condicionado, eu sei. Mas enche muito o saco. Especialmente porque eu sou chato comigo. Não tem nada de mais desmontar da bike e empurrar um pouco. Vejo muita gente fazendo isso. Mas eu não gosto e me irrito.

Apesar das subidas, essa trilha do Jardim Botânico é muito legal. Vou postar ainda o videozinho do dia em que eu e a Má nos aventurarmos por lá pela primeira vez para comprovar isso.

Dia 23 - Com um japonês na barriga


Correr à noite é mesmo uma delícia. Mesmo pouco mais de duas horas depois de ter passado algumas horas em um rodízio de comida japonesa. Putaquepariu. Achei que estar com a digestão totalmente feita fosse suficiente. Não foi. Não passei mal, nem nada. Mas os quase dois quilos extras no estômago me avisavam, de vez em quando, que estavam ali. Entendam. Não vou descrever.

Foi a corrida mais longa desde 2011. Pelos cálculos, corri 4 Km. Fiz o treino da semana 4, que deveria ter sido 4 x 5X2, totalizando 20 minutos. Mas porque estava de noite, e eu percebi que dava tranquilamente para seguir correndo, decidi correr uma perna a mais. Cacete. Há menos de dois meses não dava para correr um minuto sem sentir dor até no cabelo. No último sábado, dia 31, foram 25 minutos. E dava para ir mais longe.

Tá, eu sei. Todo post está parecendo capítulo de livro de autoajuda. "Se você treinar, você consegue". "Não desista". "Rala que rola". Porra, mas é verdade. Em alguns meses, quando eu estiver correndo bem, vou contar das provas, maratonas, do dia em que corri daqui de casa até a casa do meu sogro, lá na 9 de julho e a Mayara teve de me buscar porque a ambulância era muito cara, etc.. Mas, por enquanto, vai ser esse tipo de post mesmo. Vou continuar tendo fazê-los mais interessantes, mas nem sempre vai dar.

Foram 40 minutos, 25 correndo, 15 andando.

O Parque da Cidade à noite é mesmo sensacional. O clima à beira da represa e da  rodovia (João Cereser) deixa tudo mais bonito e silencioso. Mas, devo confessar, um pouco mais sinistro, também. Especialmente quando você é o último cara a sair do parque. Ainda bem que, quando eu passava perto do estacionamento, via a Mayara dentro do carro, com a luz acesa, lendo Nicholas Sparks.

Outro dia, a Mayara falou sobre correr comigo, no futuro. Fiz de conta que nem me animei muito, para não zicar. Mal sabe ela que isso seria um dos maiores presentes que ela poderia me dar, um dia. Já tive um monte de namoradas, casinhos e a até uma ex-mulher que é uma pessoa sensacional. Tenho hoje uma mulher maravilhosa, companheira, gostosa e muito mais. Mais de dois anos se passaram desde que nos conhecemos e continuo apaixonado. Mas nunca tive uma companheira de exercícios no parque. Muito menos uma que fosse tão linda quanto a Má.

Essa foto aí é do Parque da Cidade à noite. Bonito, tranquilo e ótimo para testar a capacidade física sem o sol batendo forte na cabeça.

Dia 22 - O número da vitória

Há anos, em minha turma de amigos de infância, o número 22 virou sinônimo de derrota. Falar com alguém às 22h22, por exemplo, era certeza de que tudo daria errado, uma "saramaligna" automática - um dia explico isso, hehe. Afinal, era a "hora da derrota".

Tudo por causa de uma brincadeira com um dos meus amigos de mais tempo, o Fabio Donatelli. Por ter morado no apartamento 22 ter sido vizinho de andar de um outro grande amigo, também Fábio, do 21, o nome do cara virou mesmo o numeral que ficava escrito na porta do apartamento dele. Já o Fábio do 21 virou o Barata, depois de anos sendo chamado de Fabinho.

E porque, quanto mais se gosta de alguém, mas se sacaneia, 22 virou sinônimo de fazer tudo errado na turma.

Ainda bem que nada disso é verdade. Porque no último dia 30, eu fiz minha sessão de treinos número 22, na qual corri 22 minutos. Era para eu ter perdido uma perna, quebrado o braço sendo atropelado por uma bicicleta, algo assim. Ao contrário, fui muito bem com meu treino 3/4.

Quatro sessões de 3 corridos por 2 andados (3X2) + 4 x 5X2. Agora que estou mais leve e com a musculatura melhor, o maior desafio vai mesmo ser conter a ansiedade de correr os longos períodos sem pausa. Aquele negócio de ficar olhando o relógio a toda hora para saber se já completei o tempo que preciso correr.

Fora isso, porém, tudo caminha (corre, porra) bem. Em 43 minutos, foram 20 minutos andando, correndo mais ou menos uns 3,5 Km. Os 5 k estão chegando.

Está claro que tenho fôlego para correr os cinco quilômetros que preciso. Agora, o trabalho é para deixá-los ininterruptos, sem nenhuma caminhada. Aos poucos, vou chegar lá. Tenho cortado caminho no meu treino, mas tenho feito com consciência. Estou prevendo que no meu aniversário, se eu quiser correr a Maratona Pão de Açúcar - que sempre cai no meu aniversário - já conseguirei.