domingo, 18 de agosto de 2013

Dias 17 e 18 - A Curva

Dos três meses que me separam de estar correndo 5 km, dois já ficaram para trás. Após a pausa de quatro meses, consegui me exercitar por um mês inteiro. Foram 12 sessões de treinamento: cinco corridas/caminhada, cinco pedaladas e duas partidas de futebol.

A média foi boa, a frequência nem tanto. Culpa da mudança de emprego. Para trabalhar na Folha, preciso sair um pouco mais cedo do que na época do Diário. Assim, em dias de semana, não tem dado para ir ao parque. Desse modo o calendário mostra muitas atividades amontoadas em curtos períodos de tempo, e outros espaços vazios, sem muito exercício. Mas, tudo bem. O importante é não desistir e aproveitar os dias possíveis.

Assim foi na sexta, sábado e domingo da semana que se encerrou. Na sexta, conforme o post anterior, houve uma ida ao Parque da Cidade. No sábado pela manhã, a dose foi repetida. E corri como não fazia desde 2011. Foram onze minutos.

A ideia era correr um minuto a cada nove, perfazendo seis minutos.O que era para ser o último minuto, acabou se transformando em cinco, em bom ritmo, sem cansaço extremo. Fiz esses cinco minutos quase inteiramente na parte mais plana da pista do parque, que está retratado na foto acima, ao redor do lago e do local onde as capivaras costuma deitar para tomar sol.

Já escrevi aqui sobre os meus desafios. O último que inventei foi correr de volta ao ponto inicial do parque, não importa por quantos minutos, no último tiro de um minuto. E tem mais. Se eu ultrapassasse a curva dos aeromodelos do parque, teria de fazer a volta por trás - o que daria quase dez minutos de corrida, tempo para o qual não estou preparado. Para sorte das minhas pernas, não cheguei à curva antes do minuto 59.

Foi muito bom. Cinco minutos correndo sem parar. É tão pouco para quem já corre, mas muito para o cara que quase chorou quando percebeu que até caminhar estava sendo dolorido, há cerca de um mês.

A pedalada de domingo, no entanto, sofreu consequência dos dois dias seguidos de atividade. Não senti dores, mas faltou perna. Tanto que pedalei por três quilômetros a menos que no domingo anterior. Dava para ter ido mais longe, mas preferi me poupar. E acho que fiz bem. Mais uma vez, percorri a trilha entre o Jardim Botânico e o Parque da Cidade. Muita gente estava pedalando. Parece-me que o percurso se transformou em um xodó dos jundiaienses. A foto abaixo é de um dos trechos mais bonitos da trilha, Dentro do Jardim Botânico. É um dos pontos mais altos do passeio, ideal para se sentar e tomar uma água.

Os seis quilos a menos e os onze minutos corridos no sábado decretaram: dobrei a curva. Começarei nessa semana o treino de corrida. Na terça-feira, vou tentar correr na praça da Festa Italiana, aqui perto de casa.

Para aquele treino de caminhada e corrida curta, pode servir. O único problema é que a praça fica em um aclive. Mas vou testar, assim mesmo. Se der certo, pode ser um bom paliativo para os dias em que não consigo ir ao Parque da Cidade.

Só faltam dois meses. Ou, quem sabe, até menos.

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