domingo, 15 de setembro de 2013

Dias 29 e 30 - The Fool on the Hill: 5k, enfim

E enfim chegou o dia em que corri 5 quilômetros durante um treino :)

Na antepenúltima semana do programa que venho seguindo, me deparei com o grande fantasma da primeira vez que cumpri o roteiro: os treinos de 36 minutos em três tiros de doze minutos. 36 minutos correndo não são pouca coisa. Especialmente para quem tem como objetivo correr 30 minutos ininterruptos. Cumpri-los porém é a certeza de que a meta final vai ser alcançada. Afinal, quem corre 36, mesmo que intervalando com caminhadas de dois minutos a cada 12, vai correr 30.

Assim, na noite de 12 de setembro, fui para o Parque da Cidade. A temperatura de 21 graus estava perfeita. Sei que já escrevi isso em outros posts, mas ainda me surpreendo com a melhora no rendimento quando corro à noite. Os primeiros 12 minutos passaram muito rapidamente. Tanto que nem me dei conta de que já estava com 12:41 no relógio quando comecei a primeira perna de caminhada.

Meu ritmo não caiu. Nas duas pernas seguintes, continuei correndo bem. Tão bem que, segundo o aplicativo da Nike, corri os 5 km mais rápidos da minha vida. Não sei não. Achei o dado meio estranho. Mas fiquei feliz mesmo assim. No trecho final, eu estava me sentindo como o Charlie Brown naquele episódio do Snoopy em que ele acha que vai ganhar o Decathlon, mas sem a decepção final (no vídeo abaixo, a partir de 2:30). A sensação de estar correndo nas nuvens.


Vira e mexe, o sistema de som do parque me reserva boas surpresas. Mas dessa vez, ele se superou. Nos minutos finais da longa corrida, "The Fool on the Hill", dos Beatles, saia dos alto-falantes do parque. E não deu para não me identificar com a letra. Porque o parque fica em uma colina. E lá estava eu, "Day after day, alone on the hill/ The man with the perfect grin/ Well on my way with my head on a cloud/ Seeing the world spppining 'round".




Correr é um negócio muito bacana. No dia 15, voltei para fazer o segundo treino de 36 minutos. E assim como no dia 12, senti aquela sensação deliciosa de correr no automático, quando as pernas começam a se mover no mesmo ritmo, sem aumento do cansaço Mas o desempenho não foi tão bom. Nem tanto por culpa do calor, mas muito porque o parque estava lotado na tarde de domingo. E porque mesmo tendo almoçado duas horas antes de começar a correr, senti um pouco o peso do tradicional macarrão com frango no estômago.

Tá certo, ninguém é obrigado a dar espaço para quem está no parque para se exercitar, como eu. Tem muita gente de calça jeans, apenas dando rolê de fim de semana. Mas pqp, como irrita ter de desviar de gente tomando sorvete e famílias que gostam de andar lado a lado, bloqueando completamente a pista de corrida. Mas tudo bem. Fica a lição de que, aos domingos, é melhor chegar um pouco mais tarde. Quando terminei de correr, já sem sol, às 18h10, já havia muito menos gente no local. E ao menos não havia ninguém fumando na pista, como na semana passada...

Estou muito perto dos 30 minutos ininterruptos. Faltam apenas mais um treino de 36 e outros três de 30 com intervalo de um minuto.

Só espero que a dorzinha que venho sentindo na lateral da panturrilha quando desacelero o ritmo não decida me assombrar...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dia 28 - Muito sol

A diferença de rendimento que tenho entre os treinos que faço à noite e os de manhã é brutal. A verdade é que nunca gostei de treinar de manhã. Sou uma pessoa que funciona melhor para tudo à medida que o dia vai passando. Graças a Deus, a profissão que escolhi acontece de tarde e de de noite. Mas, justamente por isso, o horário que me sobra para treinar é de manhã.

Na manhã de 10 de setembro, o sol em Jundiaí estava rachando. O termômetro marcava 33 graus às 10h30. E o clima estava muito seco. Mas estou naquela fase de evolução constante em que não quero perder nenhum dia de treinamento. Ainda mais porque eu estava decidido a ousar e passar de 30 minutos correndo, recorde até o momento.

Saí correndo no ritmo a que estou acostumado e senti um cansaço anormal antes dos cinco minutos. Tive que dar uma diminuída. Minha ideia era fazer três pernas de 8 minutos + uma de 12, completando 36 minutos, que é o que terei de fazer na próxima perna do programa (3x12X2).

A primeira perna de 8, após a redução de ritmo, acabou bem. Pelo aplicativo da Nike vi, inclusive, que foi o meu melhor trecho no treinamento, chegando ao ritmo de 1km/5'50". O calor parecia ter parado de me incomodar. Por isso, decidi correr 10 minutos na segunda perna. E corri.

Esses 10 minutos foram o intervalo de tempo mais longo que eu corri desde 2011. Mas o calor estava me castigando demais. Acho até que mais que o sol forte, o que realmente me incomodava eram a secura na boca e garganta. Tudo que eu queria era poder beber água. Mas, ao mesmo tempo, não queria parar em algum bebedouro e ameaçar perder o pique.

A terceira perna começou no pior trecho da pista do parque, direto na subida. Logo percebi que, se alguma perna fosse ser de 12 minutos, não seria essa. Com 5 minutos, pensei em desistir e tentar recuperar o tempo perdido em uma perna seguinte. E tive mesmo de parar de correr aos 6 minutos. Eu estava derretendo no calor, respirando de boca aberta. Logo vi que aquilo não poderia ser bom para minha evolução.

Normalmente, eu me sentiria mal por ter cortado o treino antes do tempo correto. Mas nem mesmo eu e a minha rigidez comigo mesmo seríamos idiotas a ponto de ficar putos com o que houve. A condição era extrema. Cortar o treino foi um ato prudente que mostrou-se correto.Até porque, eu vinha de uma perna de dez minutos.

A perna seguinte foi de 8. Dava para correr até os 10, para tentar chegar mais perto dos 36 que eu havia projetado. Mas não havia necessidade. Terminei o treino com 32 minutos percorridos e ultrapassei em 2 minutos meu limite do sábado de picnic. E fiquei muito próximo de correr 5 k. Devem ter faltado metros....

Mas o sol da manhã não passou impune. Em casa, senti um cansaço extremo. Ainda bem que a Má ia para São Paulo e foi dirigindo. Precisei dormir meia-hora no trajeto até a Capital antes de chegar ao trabalho. Senti uma estafa absurda. Fica a conclusão de que, sempre que possível, vou tentar correr longe do horário de pico do sol. Meu treino de 36 minutos, o próximo na programação, em 3x12X2, por exemplo, vou tentar fazer depois das 15h.

A foto de hoje é dos meus óculos, companheiros inseparáveis de corridas. Já corremos juntos mais de 200 km, com certeza. Uma singela homenagem, apenas.

sábado, 7 de setembro de 2013

Dia 27 - Enfim, 30. E com picnic :)

Não, não estou celebrando a chegada à emblemática idade, não. Até porque, olha, já faz quase três anos que esse dia ficou na saudade. Estou comemorando ter corrido 30 minutos. Ainda não foi sem andar, ainda não completei 5k (deu, aproximadamente, 4,5 km), mas já corri por meia-hora em uma sessão de treinos.(14 de caminhada).

Hoje, 7 de setembro, era sábado. Um feriado em um sábado é um desperdício. Mas, para um jornalista de jornal, faz ainda menos diferença. Pois, para piorar, tive de trabalhar. Contudo, como meu horário de entrada era às 18h, tive praticamente um dia de folga. E, como a Má queria tomar sol, lá fomos nós para o Parque da Cidade.

Dessa vez, nos preparamos. De manhã, ela foi ao salão fazer mão e pé. Enquanto isso, em casa, eu montei nossa cesta sacola de picnic.

Lavei morangos e uvas e separei em dois tupperwares pequenos. Peguei algumas azeitonas e coloquei em um terceiro. Fritei dois filés de frango, piquei e misturei no potinho de arroz integral que ainda tínhamos na geladeira. Fiz dois sanduíches de peito de peru no pão integral, peguei torradas, geléia de morango, enchi uma garrafinha de refrigerante para ela e estava pronto nosso lanchinho.

Uma pena que eu tenho escolhido uma sacola térmica tosca, que não conservou a temperatura dos alimentos. O refrigerante virou dieesel, por exemplo. Mas, o resto, até que ficou bom de se comer.

Antes do picnic, porém, veio a corrida. Um tesão. Apesar do sol forte das 14h, corri por meia-hora com três tiros de 8, mais um de 6. O plano de treino sugeria apenas os três tiros de 8X2. Mas, quando os terminei, vi que ainda sobrava perna. E aí, por que não correr 30 minutos?

Foi do caralho. Sofri um pouco com os trechos de 8 minutos, mais por causa da ansiedade de conclui-los do que pelo cansaço. Minha noção do tamanho da pista do parque está cada vez melhor. Mal preciso olhar o relógio para saber se o tempo está se esgotando. Mas me coço ao longo de cada trecho com a curiosidade. Tenho de trabalhar para controlar isso.

Meia-hora correndo. Porra. Não via a hora disso acontecer de novo, desde o longínquo 2011. Corrida é um negócio louco. Vicia mesmo. A sensação de passar um dia depois de ter corrido, ou de terminá-lo correndo, é muito boa. A tal da endorfina é a melhor das drogas que eu já provei, de fato.

Quem corre sabe que a sensação do exercício fica com você por muito tempo. Estou aqui, seis horas depois de ter corrido, na redação da Folha, escrevendo este texto - já fechamos o primeiro clichê, calma - e ainda sinto a sensação da corrida: o calor nos músculos e na pele, pelo sol, o metabolismo mais acelerado. Um tesão, enfim.

Não bastasse a corrida sensacional, o after foi ainda melhor. Cheguei lá no nosso cantinho no parque e a Má me esperava linda, lendo seu livrinho, com as toalhas estendidas, preparada para comermos o nosso picnic. A foto diz tudo.

Trabalhar depois da corrida e do ótimo momento pós-exercício nem foi tão doloroso assim. E olhe que nem estou mencionando a deliciosa noite de sexta para sábado que tivemos ontem...

Dias 25 e 26 - Susto e alívio

Informo que bati na madeira antes de escrever a frase que vocês lerão a seguir: estou progredindo na corrida sem lesões graves. Confesso que, desde a retomada, em julho, estou esperando uma contratura, distensão ou, pelo menos, uma canelite.

Até agora, a pior lesão veio no última dia 2. Durante a corrida - noturna e deliciosa, mais uma vez -, senti umas pontadas na canela, mas não dá para chamar aquilo de canelite. Não me impediu, por exemplo, de terminar mais um treino de 25 minutos (5x5X2). Foi no trecho de subida do Parque da Cidade, o que é até natural. Mas a dor que senti no quadril, no lado esquerdo, quando cheguei em casa, não foi molezinha, não.

Fiquei com dificuldade para andar por uns dois dias. Às vezes, andando ou subindo escada, eu sentia o passo falsear, acompanhado de uma dor aguda, daquelas de deixar a cabeça zunindo e dar uma desanimada. Fui pesquisar e aprendi que trata-se de uma dor comum para quem eleva a carga de treinos. E, naquele dia, eu vinha de quatro dias seguidos de exercícios (três corridas e uma bike).

Sites de corredores que pesquisei recomendaram a aplicação de gelo. E ainda entrei com Cataflam para garantir. Deu certo. Tanto que descansei por três dias até voltar a correr no última dia 6. Foi o último treino de 5 tiros de 5 minutos, mas eu decidi ousar. Corri 2x5X2, mais 2x8X2 intercalados (5-8-8-5), totalizando 26 minutos. E me senti muito bem.

Mas não dá para brincar muito com lesões na corrida, muito menos dar sopa para o azar. Por isso, logo vou me matricular em uma academia de musculação, para adquirir mais força e diminuir a possibilidade de me machucar.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dia 24 - Quase um picnic

Por causa do horário de entrada na Folha, as pedaladas semanais de domingo estão se transformando em quinzenais. Se eu acordar cedo, até dá para pedalar todo domingo. Aliás, vou tentar isso na semana que vem. Mas, infelizmente, nenhuma das sessões em domingos de trabalho vai terminar de um jeito tão legal quanto a do domingo, dia 1° de setembro. Veja a foto e entenda por quê.

Mayara e eu fizemos algo que venho pensando em fazer desde que me mudei para Jundiaí: estender uma toalha no parque e deitar sob o sol, com livros na mão e comidinhas para beliscar. Faltou só a gente ter pensado melhor nas comidinhas. Tínhamos só um biscoitinho de arroz integral que quebrou um galho até a hora do almoço. Mas, se tivéssemos levado uma cesta com sanduíches, tortas e afins, teria sido mais legal, é claro.

Antes do descanso, porém, veio a paulada. Sob um sol forte, foram 28,3 km de bicicleta, em 1h28, até por volta do meio-dia. Como dessa vez a Mayara iria me encontrar, não fiz a volta do Parque até em casa. Pedalei daqui até a ciclofaixa, lá perto da 9 de julho, fiz o trajeto monitorado e só depois entrei na Trilha do Jardim Botânico, até o parque. Lá, apesar das muitas crianças que travam a pista, foi possível pedalar bem e completar o exercício.

Estou pedalando cada vez melhor, mas ainda preciso ir além para chegar ao nível da época em que pedalava na Ciclofaixa de São Paulo. O problema de Jundiaí são as muitas subidas. Prefiro pedalar 10 quilômetros em linha reta do que 500 m em ladeira. Tudo isso vai passar à medida em que eu estiver melhor condicionado, eu sei. Mas enche muito o saco. Especialmente porque eu sou chato comigo. Não tem nada de mais desmontar da bike e empurrar um pouco. Vejo muita gente fazendo isso. Mas eu não gosto e me irrito.

Apesar das subidas, essa trilha do Jardim Botânico é muito legal. Vou postar ainda o videozinho do dia em que eu e a Má nos aventurarmos por lá pela primeira vez para comprovar isso.

Dia 23 - Com um japonês na barriga


Correr à noite é mesmo uma delícia. Mesmo pouco mais de duas horas depois de ter passado algumas horas em um rodízio de comida japonesa. Putaquepariu. Achei que estar com a digestão totalmente feita fosse suficiente. Não foi. Não passei mal, nem nada. Mas os quase dois quilos extras no estômago me avisavam, de vez em quando, que estavam ali. Entendam. Não vou descrever.

Foi a corrida mais longa desde 2011. Pelos cálculos, corri 4 Km. Fiz o treino da semana 4, que deveria ter sido 4 x 5X2, totalizando 20 minutos. Mas porque estava de noite, e eu percebi que dava tranquilamente para seguir correndo, decidi correr uma perna a mais. Cacete. Há menos de dois meses não dava para correr um minuto sem sentir dor até no cabelo. No último sábado, dia 31, foram 25 minutos. E dava para ir mais longe.

Tá, eu sei. Todo post está parecendo capítulo de livro de autoajuda. "Se você treinar, você consegue". "Não desista". "Rala que rola". Porra, mas é verdade. Em alguns meses, quando eu estiver correndo bem, vou contar das provas, maratonas, do dia em que corri daqui de casa até a casa do meu sogro, lá na 9 de julho e a Mayara teve de me buscar porque a ambulância era muito cara, etc.. Mas, por enquanto, vai ser esse tipo de post mesmo. Vou continuar tendo fazê-los mais interessantes, mas nem sempre vai dar.

Foram 40 minutos, 25 correndo, 15 andando.

O Parque da Cidade à noite é mesmo sensacional. O clima à beira da represa e da  rodovia (João Cereser) deixa tudo mais bonito e silencioso. Mas, devo confessar, um pouco mais sinistro, também. Especialmente quando você é o último cara a sair do parque. Ainda bem que, quando eu passava perto do estacionamento, via a Mayara dentro do carro, com a luz acesa, lendo Nicholas Sparks.

Outro dia, a Mayara falou sobre correr comigo, no futuro. Fiz de conta que nem me animei muito, para não zicar. Mal sabe ela que isso seria um dos maiores presentes que ela poderia me dar, um dia. Já tive um monte de namoradas, casinhos e a até uma ex-mulher que é uma pessoa sensacional. Tenho hoje uma mulher maravilhosa, companheira, gostosa e muito mais. Mais de dois anos se passaram desde que nos conhecemos e continuo apaixonado. Mas nunca tive uma companheira de exercícios no parque. Muito menos uma que fosse tão linda quanto a Má.

Essa foto aí é do Parque da Cidade à noite. Bonito, tranquilo e ótimo para testar a capacidade física sem o sol batendo forte na cabeça.

Dia 22 - O número da vitória

Há anos, em minha turma de amigos de infância, o número 22 virou sinônimo de derrota. Falar com alguém às 22h22, por exemplo, era certeza de que tudo daria errado, uma "saramaligna" automática - um dia explico isso, hehe. Afinal, era a "hora da derrota".

Tudo por causa de uma brincadeira com um dos meus amigos de mais tempo, o Fabio Donatelli. Por ter morado no apartamento 22 ter sido vizinho de andar de um outro grande amigo, também Fábio, do 21, o nome do cara virou mesmo o numeral que ficava escrito na porta do apartamento dele. Já o Fábio do 21 virou o Barata, depois de anos sendo chamado de Fabinho.

E porque, quanto mais se gosta de alguém, mas se sacaneia, 22 virou sinônimo de fazer tudo errado na turma.

Ainda bem que nada disso é verdade. Porque no último dia 30, eu fiz minha sessão de treinos número 22, na qual corri 22 minutos. Era para eu ter perdido uma perna, quebrado o braço sendo atropelado por uma bicicleta, algo assim. Ao contrário, fui muito bem com meu treino 3/4.

Quatro sessões de 3 corridos por 2 andados (3X2) + 4 x 5X2. Agora que estou mais leve e com a musculatura melhor, o maior desafio vai mesmo ser conter a ansiedade de correr os longos períodos sem pausa. Aquele negócio de ficar olhando o relógio a toda hora para saber se já completei o tempo que preciso correr.

Fora isso, porém, tudo caminha (corre, porra) bem. Em 43 minutos, foram 20 minutos andando, correndo mais ou menos uns 3,5 Km. Os 5 k estão chegando.

Está claro que tenho fôlego para correr os cinco quilômetros que preciso. Agora, o trabalho é para deixá-los ininterruptos, sem nenhuma caminhada. Aos poucos, vou chegar lá. Tenho cortado caminho no meu treino, mas tenho feito com consciência. Estou prevendo que no meu aniversário, se eu quiser correr a Maratona Pão de Açúcar - que sempre cai no meu aniversário - já conseguirei.

domingo, 25 de agosto de 2013

Dias 20 e 21 - O Raio

O aplicativo da Nike para Android que uso para monitorar minhas corridas insiste em dizer que estou em câmera lenta. É mentira, mas eu o entendo. Faço uso do Nike+ desde a época em que estava correndo sem parar, mesmo, lá em 2011. Atualmente, ainda intercalo momentos de caminhada com corrida. Mas câmera lenta é o cacete, que fique bem claro.

Na quinta-feira, dia 22, fiz pela primeira vez o treino 2/3, misturando os procedimentos da terceira e quarta semanas do programa da Men's Health. E fui bem. Corri 17 minutos. Primeiro, com tiros de 2 minutos corridos por um andado, quatro vezes. Depois, três tiros de de 3 por 2. Cansei um pouco, claro. Estava um sol de rachar e eu havia dormido menos de cinco horas, já que na quarta eu havia ficado na Folha até tarde para cobrir a derrota do Corinthians para o Luverdense.

Deu para notar, no entanto, que fiz a escolha certa ao criar o treino 2/3. Certeza que confirmei no sábado, 24, quando voltei a fazê-lo. Curiosamente, também após ter dormido cerca de cinco horas. Dessa vez, por causa do pescoção de sexta que, absurdamente, terminou às 2h40.

Mas o grande motivo de acordar cedo foi para poder ter a companhia do meu pai. O velho queria conhecer o Parque da Cidade, mas não pode tomar sol depois das 9h, por recomendação médica. Aí, dancei. Mas valeu a pena. Meu pai gostou muito do parque. Pena que teve de caminhar só na parte de cima, onde tem sombras. Esse trecho da foto. Um dos mais prazerosos de correr, por ser um platô depois de uma subida meio longa e puxada e ter uma temperatura sempre mais baixa.

Ontem, corri com a camiseta do Usain Bolt, que o amigo David Abramvezt me trouxe de Londres, de presente. Hehe. Vai ver que foi por isso que eu corri feito um raio. De acordo com o Nike+, corri sempre em 6'/Km baixos. Houve um trecho, inclusive, em que corri abaixo de 6'/km. E me senti bem, leve.

Tão bem e tão leve que decidi correr três minutos a mais no fim e totalizar 20' corridos. O último trecho, inclusive, foi um dos melhores em termos de ritmo. Estou agora aqui, na dúvida se, na próxima corrida, faço só o treino da semana 3 ou se já avanço para o da semana 4 (5X2, quatro vezes). Estou inclinado a inventar, agora, o treino 3/4. Vou pensar um pouco mais. (Nota: enquanto relia o texto, decidi que vou mesmo correr o 3/4: 4 x 3X2 + 2 X 5X2)

Para coroar um bom dia de treino, um churrasquinho com a Má e meu pai, aqui em casa, foi o merecido prêmio para quem perdeu mais um quilo e chegou a 93 :)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Dia 19 - Bem mais além

Estou correndo. Quando me perguntarem que exercícios eu faço, posso encher a boca e dizer que corro. AND pedalo. Porra, como isso me faz bem. É tão gratificante que nem me importo com o cansaço e algumas dores inevitáveis. O mês de preparação, andando, correndo pouquinho, pedalando e fazendo dieta - aliás, preciso escrever sobre a dieta - foi fundamental para que eu chegasse aqui.

Alongamento também é outra coisa que tem em ajudado muito, juntamente com alguns exercícios de Yoga, que tenho feito em casa. Em alguns dias, o alongamento pós-treino é quase tão prazeroso quanto a corrida propriamente. Hoje foi um dia desses. Muito pela sequência musical.

Além de me apresentar o Parque da Cidade, a Mayara me fez conhecer Jorge & Mateus. No começo, roqueiro convicto, torci muito o nariz. Mas ela foi me amaciando. E de tanto colocá-los para cantar no meu carro, cantando junto, com aquele sorriso lindo e os olhos pidões que só ela tem, transformou as músicas da dupla na nossa trilha sonora, que hoje curto com orgulho de quem tem sangue caipira pereira-barretense e laços de amor com Jundiaí, onde moro atualmente.

Pois enquanto me alongava, após o treino, ouvia-se no parque "eu corro a 200 por hora, mas se é pra te ver mais cedo eu posso ir bem mais além", trecho de "Um dia te levo comigo", uma das músicas mais bonitas da dupla, que pode ser ouvida aqui no link. Correr. Ir além. Eu já estava sorrindo por ter corrido. Mas ouvir essa música fechou com chave de ouro a manhã de terça. Eu vou além. Aos pouco, mas vou.

A Mayara vai gostar de ler o que vou escrever: acho que, HOJE, gosto mais do Parque da Cidade do que do Ibirapuera. Há ali, realmente, um contato com uma natureza real, livre, extramuros, que o Ibira não pode proporcionar. Capivaras, quero-queros e até pequenos macaquinhos me assistem correr com frequência. Fora que não pago Zona Azul para estacionar. E não pego trânsito para chegar. 

Comecei do primeiro estágio do programa de corrida da Men's Heath, cuja primeira semana indica 1 minuto de corrida por 1,5 de caminhada, três vezes. Mas, na quarta perna, percebi que era pouco. Então, a partir do quinto tiro de corrida, me dei um bye para a semana 2: 2 minutos de corrida por 1 de caminhada. O que era para ser três vezes, vai ser meia vez. 

Corri por 16 minutos e andei outros 30. Foram quatro tiros de 1 minuto e seis de 2. Isso, inclusive, é mais do que eu deveria fazer se tivesse feito de cara o programa da semana dois, que previa seis tiros de 2 minutos. Me atrapalhei na conta - como sempre - e corri um tiro a mais. O que prova que estou sobrando. Mostra que realmente me preparei para começar a correr. E que posso ao menos tentar misturar a semana 2 com a semana 3 no próximo treino. 

Partirei para quatro tiros de 2 corridos por 1 andado + 3 tiros de 3 corridos por 2 andados, somando 17 minutos correndo. Só um a mais que hoje, ok. Mas o importante, nesse momento, é eu me preparar para correr por mais tempo, sem intervalos de descanso. Somar minutos correndo. Até chegar à sonhada meia-hora ininterrupta e, por consequência, aos 5k.

Corri tranquilo, sem me preocupar em fazer número, sabendo que muitos minutos ainda estão por vir. O aplicativo da Nike me daria os dados necessários após o treino. E não senti dores. Quando se faz as coisas da maneira certa, as merdas não acontecem. Bem lógico, não?

Ah, a foto do tênis? Eu sempre esqueço de tirar fotos do parque em outros pontos que não na represa, quando estou me alongando. Também, porra, a concorrência é difícil. O cenário é lindo demais. Para não ficar muito repetitivo, postei uma foto do meu Mizuno Wave Creation 12, meu grande companheiro de corridas, perfeito para minha pisada supinada.

Faltam menos de dois meses :)

domingo, 18 de agosto de 2013

Dias 17 e 18 - A Curva

Dos três meses que me separam de estar correndo 5 km, dois já ficaram para trás. Após a pausa de quatro meses, consegui me exercitar por um mês inteiro. Foram 12 sessões de treinamento: cinco corridas/caminhada, cinco pedaladas e duas partidas de futebol.

A média foi boa, a frequência nem tanto. Culpa da mudança de emprego. Para trabalhar na Folha, preciso sair um pouco mais cedo do que na época do Diário. Assim, em dias de semana, não tem dado para ir ao parque. Desse modo o calendário mostra muitas atividades amontoadas em curtos períodos de tempo, e outros espaços vazios, sem muito exercício. Mas, tudo bem. O importante é não desistir e aproveitar os dias possíveis.

Assim foi na sexta, sábado e domingo da semana que se encerrou. Na sexta, conforme o post anterior, houve uma ida ao Parque da Cidade. No sábado pela manhã, a dose foi repetida. E corri como não fazia desde 2011. Foram onze minutos.

A ideia era correr um minuto a cada nove, perfazendo seis minutos.O que era para ser o último minuto, acabou se transformando em cinco, em bom ritmo, sem cansaço extremo. Fiz esses cinco minutos quase inteiramente na parte mais plana da pista do parque, que está retratado na foto acima, ao redor do lago e do local onde as capivaras costuma deitar para tomar sol.

Já escrevi aqui sobre os meus desafios. O último que inventei foi correr de volta ao ponto inicial do parque, não importa por quantos minutos, no último tiro de um minuto. E tem mais. Se eu ultrapassasse a curva dos aeromodelos do parque, teria de fazer a volta por trás - o que daria quase dez minutos de corrida, tempo para o qual não estou preparado. Para sorte das minhas pernas, não cheguei à curva antes do minuto 59.

Foi muito bom. Cinco minutos correndo sem parar. É tão pouco para quem já corre, mas muito para o cara que quase chorou quando percebeu que até caminhar estava sendo dolorido, há cerca de um mês.

A pedalada de domingo, no entanto, sofreu consequência dos dois dias seguidos de atividade. Não senti dores, mas faltou perna. Tanto que pedalei por três quilômetros a menos que no domingo anterior. Dava para ter ido mais longe, mas preferi me poupar. E acho que fiz bem. Mais uma vez, percorri a trilha entre o Jardim Botânico e o Parque da Cidade. Muita gente estava pedalando. Parece-me que o percurso se transformou em um xodó dos jundiaienses. A foto abaixo é de um dos trechos mais bonitos da trilha, Dentro do Jardim Botânico. É um dos pontos mais altos do passeio, ideal para se sentar e tomar uma água.

Os seis quilos a menos e os onze minutos corridos no sábado decretaram: dobrei a curva. Começarei nessa semana o treino de corrida. Na terça-feira, vou tentar correr na praça da Festa Italiana, aqui perto de casa.

Para aquele treino de caminhada e corrida curta, pode servir. O único problema é que a praça fica em um aclive. Mas vou testar, assim mesmo. Se der certo, pode ser um bom paliativo para os dias em que não consigo ir ao Parque da Cidade.

Só faltam dois meses. Ou, quem sabe, até menos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Dias 15 e 16 - Evolução e Alegria

O título do post poderia, por exemplo, ser o mote de um enredo de escola de samba sobre Charles Darwin. Ou a nova frase de efeito de Neymar e seus parças. Mas não é. Trata-se do meu atual estado de espírito. Mesmo tendo ficado um tempo parado, por conta dos horários novos na Folha, fui ao parque hoje, caminhei por 55 minutos e corri por outros seis, naquele esquema gradativo que adotei.

Fazia tempo que não me sentia tão inteiro após me exercitar.

Antes de hoje, minha última sessão de exercício havia sido no dia 5. Naquela segunda, joguei futebol mais uma vez. Mais um amistoso preparatório do time do Diário. Enfrentamos o Lance. Perdemos. E, de novo, joguei mal. Mas fui melhor que na vez anterior.

No segundo tempo, recebi uma bola frente a frente com o goleiro e poderia ter feito meu primeiro gol em mais de um ano. Mas me atrapalhei, bati fraco, de esquerda, e desperdicei. Na parte física, no entanto, houve uma grande evolução. Joguei mais de 20 minutos. E só não joguei mais porque escorreguei em uma jogada e bati os dois joelhos na parede. Como doeu para caralho, aproveitei para sair do campo.

Devido a esse intervalo sem exercícios, eu estava com medo de ter perdido parte do condicionamento que havia adquirido. Mas, aparentemente, não perdi, não. O fato de 5 kg já terem ido embora, também, certamente está tornando tudo mais fácil.

Hoje, a ideia era correr um minuto a cada 11. Sinto que posso correr mais, mas tenho o inteligente receio de arriscar. Estou evoluindo bem, mesmo andando, e não quero queimar etapas. O velho clichê de não mexer em time que está ganhando. Mas que dá para correr mais, ah dá. Especilmlente no ritmo moderado que venho adotando.

No minuto 59 de hoje, que seria o último, corri até o local de encerramento do treino. Deu um minutos a mais. Na próxima ida, será um minutos a cada nove - mais o tempo necessário para chegar ao ponto de início, de novo.

Hoje, estive de folga e fui ao parque às 17h30. Nunca tinha estado lá nesse horário e gostei muito. Apesar do friozinho, havia bastante gente. Correndo, andando, empinando pipa, brincando com os filhos. O Parque da Cidade tem um astral sensacional. Escureceu cedo. Antes das 18h, já era noite.

Estar em um parque nesse horário trouxe boas memórias dos velhos tempos de Ibirapuera, quando cheguei a correr a tão sonhada meia-hora, que hoje almejo. Quem sabe não incluo o Ibira nos meus planos de exercício, novamente. Já que tenho de ir a São Paulo para trabalhar, porque não ir um pouco mais cedo? Vai entrar nos planos, certeza.

A foto de hoje é do pôr do sol visto da parte mais alta do parque. Ao lado da Praça do... Pôr-do Sol :)

domingo, 4 de agosto de 2013

Dia 14 - A mania de parametrizar tudo

Depois de uma pausa compulsória de cinco dias, devido ao começo do trabalho na Folha, barzinho de despedida do Gilvan e festa de aniversário de um ano do Pedro, voltei hoje à rotina de exercícios físicos. E, como era domingo, foi dia de pedalar pelas ruas de Jundiaí. Além do passeio em si, havia uma outra coisa me deixando louco para sair à rua: um aplicativo para smartphone.

Com essa minha mania de parametrizar tudo, ter um aplicativo GPS para me dar a rota completa ao final do exercício me parecia algo sensacional. E foi mesmo. O MapMyRide, que eu já havia usado incluindo a rota manualmente no PC, funcionou direitinho. Mapeou todos os lugares por onde passei de bicicleta e deu quilometragem - isso eu já tinha com o computador da própria bike - e uma estimativa de gasto calórico. Bacana.

O rolê durou 1h45. Foram 29,98 km até a porta de casa. Hoje, rendi muito melhor em subidas. Estou cada vez mais forte para pedalar e mais confiante de que não vou morrer antes de chegar ao(s) topo(s). Na trilha do Jardim Botânico para o Parque da Cidade, por exemplo, encarei todas as subidas. Não foi fácil, mas foi feito. Na volta dessa mesma trilha, só desmontei na subida de quase um quilômetro que leva até a ponte de madeira. Já tinha pedalado por uma hora àquela altura e sabia que ainda teria mais 40 minutos pela frente. Achei melhor economizar perna.

E a economia valeu a pena. Ter chegado em casa montado na bike foi muito legal. Tive de colocar a marcha 1 e a menor catraca do pedivela. Mas é para isso mesmo que as marchas servem, afinal.

O rolê foi do caralho. Mas passei o resto do dia cansado, pelo efeito de pedalar sob o sol. Adoro pedalar das 11h até a às 13h. Sei que parece idiota, porque é quando o sol está mais forte, mas há algo de transgressor em estar me exercitando no horário em que todo mundo está se preparando para almoçar que me deixa mais satisfeito. Pelo bem de render melhor, no entanto, vou ter de repensar isso. Especialmente a partir da primavera, que logo vai estar dando as caras.

Não sei quando voltarei a correr ou pedalar. A noite de segunda me reserva um amistoso de futebol society no magnífico horário das 23h30 - o que praticamente também inviabiliza fazer algo na manhã de terça. Possivelmente, estarei de volta ao Parque da Cidade na quarta-feira. Esse é o plano.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Dia 13 - Uma adaptação à la Marada

Eu sabia que era questão de tempo para eu arrumar maneiras de começar a correr antes do prazo que eu mesmo me estabeleci, de um mês. Hoje, voltei ao Parque da Cidade para a minha caminhada de uma hora. E como corri por três minutos ontem, decidi que hoje seriam quatro corridas, um a cada 14 minutos. Eu sei que o efeito prático, por enquanto, é mínimo. Mas o efeito psicológico é fantástico. Eu estou CORRENDO.

Então, eu decidi que vou correr um minuto a mais a cada dia desse primeiro mês, até começar o meu velho programinha recortado da Men's Health. Depois de amanhã serão cinco minutos, fechando cada ciclo de 12 minutos. E assim até o final do mês, quando estarei correndo um minuto a cada quatro andados. Ou não. O que vai me dizer isso é o meu corpo.

Hoje, por exemplo, corri um minuto a mais do que previa. No quarto e último tiro, o minuto corrido parou na distância de 5,6 km. Poxa, faltava muito pouco para completar 6k. Como estava bem, decidi que iria correr até completar seis quilômetros. Deu um minuto e meio a mais. Foi uma delícia. Aquela sensação boba de estar superando mais um limite(zinho).

Sensação semelhante à que tive ao ver a balança marcar 96,5 kg hoje, já depois do almoço. Fiz prova, contrapova e tréplica na balança, que costuma marcar pesos diferentes a cada subida. Por maioria de votos, decreto estar pesando já 3,5 kg menos do que quando voltei a me exercitar, em 17 de julho. Até os 92, acho que chegarei sem muito sofrimento nos próximos 19 dias, quando voltarei a fazer o programa da Men's Heatlth. A chance de lesão vai ser ainda menor se isso acontecer até lá.

Apesar de toda a alegria, devo confessar que minha panturrilha doeu um pouco hoje. Estou considerando ter sido mais uma daquelas dorezinhas benéficas que tem a ver com a readpatção da musculatura à prática esportiva. Por via das dúvidas, passei um pouco da pomada da Tia Jan, a tia-avó da Mayara que é química e faz uma espécie de Gelol melhor que o próprio, e coloquei as meias de compressão. Talvez volte a correr com elas nos próximos dias.

A foto do dia é mais ou menos do ponto em que costumo começar a correr todos os dias, aqui em Jundiaí. Inspiração não me falta, como se vê.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dia 12 - Consolidando

Apesar do longo rolê de bike de ontem, acordei disposto para me exercitar hoje cedo. Parte dessa disposição, claro, tem a ver com o excelente domingo de folga que tivemos, eu e a Má. Cozinhamos nosso almoço e experimentamos - mais eu do que ela - macarrão integral. Ela também marinou um frango que fizemos em forma de filé. Ficou bem gostoso. Nossa tarde, em casa com a Zooey, foi sensacional. Tiramos até a nossa tradicional foto mensal para mostrar o crescimento dela. Cada dia mais linda. E mais pesada.

Como eu disse à Mayara, a verdade é que se macarrão integral fosse gostoso pra caralho, ninguém comeria o tipo normal. Está certo que eu também quis comer do jeito mais light possível, com o azeite aromatizado com alho, orégano e manjericão que fizemos e sal. Sem molho. Talvez, com um molho bem saboroso, fique melhor. Piquei também uns tomates e misturei. No fim, ficou bom. Com esforço, ficará ainda melhor.

Hoje o Parque estava bem ensolarado e até movimentado. Mesmo assim, estava frio, e tive de correr usando uma blusa. O Parque é realmente lindo. Todo dia fico pensando em tirar uma foto e postar aqui - ah, sim, a Mayara salvou meu celular da morte certa, reformatando-o todinho. Ela é uma linda sabida de tecnologias. Agora, voltaremos a ter fotos. A de hoje mostra o local onde costumo fazer alongamento, perto do estacionamento.

Eu disse correr acima. Sim, eu andei a maior parte do tempo. Mas corri, também. Três minutinhos. Dois a mais do que na primeira vez que corri há... dez dias? Mais uma mini-meta superada. Vou continuar com esses desafios. Continuo o processo cauteloso, de adaptação aos poucos, mas me animo com uns piques correndo, só para dar o gostinho.

Aos poucos, as coisas vão se consolidando e se encaixando. A alimentação sem farinha branca, fritura e com o mínimo de açúcar me deixa mais leve e menos cansado. Mais disposto, me exercito mais, perco mais peso e me condiciono. Não irei parar.
Os 5k estarão me esperando para serem percorridos.

domingo, 28 de julho de 2013

Dias 10 e 11 - Stealing it back

No DVD "Rattle and Hum", do U2, há um cover de Helter Skelter, dos Beatles. A mais pesada canção do quarteto, décadas antes dessa gravação, teve um outro intérprete. Um cara chamado Charles Manson. Sim, o assassino. Por isso, ao introduzir o cover no DVD, Bono avisa, com acentuado sotaque irlandês: "This is the song Charles Manson stole from the Beatles. We are stealling it back!". Para quem gosta de Beatles e de Rock, essa frase é mágica. Corresponde a alguém recuperar uma obra de arte roubada de um museu.

A música merece ser ouvida.


Steal back. Roubar de volta.

Há um tempo que não tinha vontade de pedalar, correr ou andar. Havia perdido inteiramente o prazer de me exercitar. Triste com a minha situação financeira, morria de medo de ficar a sós com meus próprios pensamentos. Havia perdido o prazer de me exercitar para a tristeza e a preocupação. Pois bem, eu estou conseguindo roubá-lo de volta. E, como uma coisa puxa a outra, comer melhor está sendo uma consequência nada sofrível.

Dia 23 de julho, a última terça, foi o dia mais frio do ano em São Paulo. Pois foi justamente o dia em que decidi voltar a jogar futebol, após mais de um ano parado, devido à torção no tornozelo esquerdo, na Copa Aceesp de 2012. Com o time do Diário de S. Paulo, enfrentei a Folha. Curiosamente, um dia antes de fazer a entrevista final e ficar sabendo que iria trabalhar no maior jornal do Brasil.

Coisas boas atraem coisas boas. Eu acredito.

Joguei muito mal. Tive medo da bola e de torcer o pé de novo. Mas nem me importei. Joguei por mais de 20 minutos e não deixei o campo exausto. Poderia ter jogado mais, mas não quis forçar. Até fiz uma boa tabela com o Lucas Bettine, mas tentei um drible a mais e perdi o lance. Voltei para casa feliz.

Até por conta do jogo de terça à noite e do fato de ter ido à Folha na quarta-feira de manhã - além de ter ido para São Paulo outros dois dias -, não me exercitei muito nessa semana. Poderia até ter ido ontem, não fosse uma discussão besta que tive com a Mayara e que levou embora mais de uma hora do nosso dia. Idiota.

Mas hoje teve rolê de bike. E foi ousado. Pedalei por mais de uma hora e quarenta - tem uns sete minutos de bicicleta sendo empurrada em algumas ladeiras, claro. Comecei no mesmo trajeto do último domingo. Mas fiz algo sensacional. Pela Frederico Ozanam, fui até o Jardim Botânico e peguei a trilha até o Parque da Cidade. Essa trilha é sensacional. Passa por baixo de rodovias, ferrovias, corre pela beira da represa e entra no Parque, propriamente. É realmente demais.

Pedalei por quase 27,9 km e encarei várias ladeiras. Quase consegui, inclusive, chegar até a minha casa sem desmontar. Não foi hoje, mas vai acontecer. Talvez, nem demore. Nessa fase inicial, o progresso pode vir rápido.

Because I stole it back!

domingo, 21 de julho de 2013

Dia 9 - Ladeira acima

O único problema de andar de bicicleta em Jundiaí, ao menos próximo do bairro da Colônia, onde moro, é evitar as ladeiras. Outro dia, relatei aqui minha dificuldade em chegar na minha própria casa, que fica no alto de um morro. Hoje, tive de desmontar da bicicleta, mais uma vez, para dar conta de chegar ao "Lar dos Potos", como a Mayara batizou nossa casa. Mas, antes de voltar a ser pedestre, fiz questão de tentar encarar ao menos uma ladeira íngreme.

Aos 50 minutos de pedalada pela cidade, em um trajeto de 18 km por avenidas e pela Ciclofaixa de Lazer, cheguei no pé da primeira das várias ladeiras que um dia vão encerrar os rolês de bicicleta - atrás do Terminal Colônia, no sentido da igreja. Tive a mesma sensação de ontem, ao correr por um minuto. A dor parecia benéfica. A sensação, apesar de dolorosa, dava uma noção de cumprimento de dever.

Gosto de trabalhar assim. Em todos os dias, estabeleço uma micro-meta, alguma coisa besta, como o minuto corrido ou a ladeira vencida.. Faço o mesmo, por exemplo, com a minha alimentação. A cada dia, venço um "inimigo". O refrigerante, por exemplo, já perdeu a guerra dele contra mim. O pão branco, também.

Pedalei por 55 minutos e andei por mais dez, ladeira acima, empurrando a bike. A Ciclofaixa da Avenida Luiz Latorre não é grande coisa. Seu trajeto de ida e volta tem pouco mais de 5 km. Mas, no trânsito jundiaiense de domingo de manhã, dá para pedalar com tranquilidade, sem grande risco de acidentes por quase toda a cidade. Passei por avenidas de grande movimento, como a Frederico Ozanan e a Nove de Julho sem grandes sustos.

Pena eu só ter me animado a voltar a pedalar agora, seis meses depois de me mudar para cá. Quantas manhãs agradáveis eu não deixei para trás...

Tenho vistos coisas muito legais nas minhas idas ao Parque e passeios de bike pela cidade. Pena o meu celular estar uma merda. Não tenho conseguido tirar fotos. Por isso as imagens genéricas, à lá blog do Cosme Rímoli, devem perdurar mais um tempo.

sábado, 20 de julho de 2013

Dia 8 - Faltam só 29 minutos

Confesso que pequei. Fui contra minha própria constatação da última quinta-feira e corri. Foi só por um minuto. Sei que não vai ter nenhum efeito prático no meu progresso de condicionamento físico e perda de peso. Mas me fez bem. Foi aos 50 minutos da caminhada, que se encerraria dez minutos depois. Foi por menos de 1 km. Contudo, perceber que não morri depois de fazê-lo melhorou meu ânimo.

O Parque da Cidade fica ainda mais bonito no inverno do que no Verão. Acho que a luz do sol bate em um ângulo mais baixo nas águas do lago, deixando-o mais dourado e reluzente. Porra, fiquei tão animado que estou até fazendo poesia com o lago e o sol.

Foram só três sessões de exercício desde o retorno, quatro meses de intervalo depois. Mas estou sentindo diferenças no meu corpo. Percebo os músculos da perna se enrijecendo e se fortalecebndo à medida que caminho. Até dor me anima. Porque é uma dor positiva. Dor de musculatura voltando a ganhar tônus, que incomoda mas não impede de seguir em frente.

Sinto também que meus ombros estão menos arqueados e que minha cabeça está menos enfiada dentro deles. Exercício + alongamento + alimentação. Estou mais leve. Já estou sem comer pães brancos, frituras e refrigerantes desde o início da semana. Estou comendo menos, também, em intervalos curtos e apostando nas frutas. Estou em uma fase de paixão com os morangos. Li que eles ajudam a desinchar e a eliminar toxinas.

Meu objetivo principal inicial é voltar a correr por 5 km, como já falei anteriormente. No meu melhor ritmo, percorri essa distância em cerca de 30 minutos. 30 vezes mais do que o que consegui correr hoje.

Um minuto num dia, 30 minutos no outro. Faltam só uns 3 meses. Ou, olhando por outro lado, 29 minutos. Se todos os dias forem tão legais como o de hoje, serão três excelentes meses.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dia 7 - Cesta de dez pontos

Gosto de usar metáforas esportivas para explicar tudo. Muito porque alguns dos grandes aprendizados advindos do meu pai e da minha mãe se originaram no esporte.

A lealdade em padrão do Palmeiras, tão proferida pelo velho Wagner. O desprendimento de ego para se deixar ter ídolos, como minha mãe Sandra teve o Ayrton Senna e o Gustavo Kuerten. O senso de unidade, de trabalho em equipe, que eu mesmo aprendi, sentado em frente à TV, nas arquibancadas, campos e quadras. E, acima de tudo, a noção de que só com persistência é que podemos conseguir os objetivos. Para mim, o esporte sempre explicou a vida.

Das metáforas que uso com mais frequência, uma das minhas favoritas veio do basquete: "Não existe cesta de dez pontos". Se algo está tão ruim quanto estar dez, quinze, vinte pontos atrás em um jogo de basquete, não adianta se desesperar. O máximo de pontos que dá para fazer com um arremesso é três. Não há solução mágica. O jogo é ganho ponto a ponto. Os objetivos são conquistados aos poucos.

Mais uma vez, a velha máxima se fez verdade hoje pela manhã, quando estive no Parque da Cidade de Jundiaí. Desde ontem eu estava planejando voltar a me exercitar lá. Estava resignado, com a clara noção de que não iria conseguir correr. "O negócio é caminhar, primeiro, para o corpo ir se acostumando", disse a mim mesmo. "Se eu correr, vou me lesionar". Mas, hoje de manhã, no carro, eu já estava pensando em reiniciar o programa de corrida. "Vamos ver, vai que eu consigo", disse a mim mesmo. "Pelo menos metade do programa da primeira semana", sonhei.

Meu corpo se encarregou de me impedir. Eu não tenho a menor condição de correr. Nem de trotar. nem de intervalar com caminhadas. Minhas pernas doeram de mil maneiras diferentes. Joelhos, tornozelos, canelas, panturrilhas, coxas, quadris... Nada passou impune à caminhada. Se doeu para andar, imagine para correr. Sem chance.

Ter de caminhar é uma merda para quem quer correr. Especialmente para alguém que já correu no passado. E o pior é que caminhar pouco não adianta nada. Uma hora de caminhada é o mínimo para o corpo queimar gordura e se condicionar.E lá fui eu, andando, passo após passo, com as minhas dores, invejando cada corredor que passava por mim, aceitando que, hoje, aquele velhinho de 70 anos que passou correndo ao meu lado tem uma condição física melhor que a minha.

Minha consciência diz que terei de andar pelo menos umas doze vezes - três vezes por semana por um mês - até poder voltar a correr devagarzinho. Mas, com o complemento da bicicleta, pelo menos aos domingos, quem sabe eu não consigo economizar um pouco, deixar isso em três semanas... Sim, cá estou eu tentando cortar o caminho, de novo. Dessa vez, porém, acho que meu corpo não vai deixar.

Se a parte externa do corpo dói, como costas e pernas, imagine como os órgãos internos estão desacostumados ao exercício. Imagine o meu pulmão, de repente, tendo de processar muito mais oxigênio que o habitual nos últimos tempos. O coração tendo de bater muito mais rápido para mandar sangue para as pernas. O fígado quebrando glicose mais aceleradamente que o normal, para produzir energia.

Como diz a letra da linda e melosa "Amazing', do Aerosmith, de 1994, "You have to learn to crawl before you learn to walk".

Anda, Marada. Anda.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dia 6 - Um pequeno intervalo

É. Foram nada menos que quatro meses e cinco dias desde a última ida ao Parque da Cidade de Jundiaí, na tentativa de voltar a conseguir correr pelo menos 5 km, um dia, novamente, quem sabe. Logo depois daquele dia longínquo em que me exercitei pela última vez, caí de cama por quase cinco dias. Fiquei doente como nunca antes na vida - e olhe que não foram poucas as vezes em que fiquei doente...

Febre de 41 graus era algo que eu não tinha desde a infância. Delírios, passeios de cadeira de roda e horas em um hospital público de Jundiaí tomaram o lugar dos treinos por um período. A Mayara foi um anjo. Cuidou de mim e, bem ao seu jeito, quase arrumou um barraco no hospital para me defender da negligência de algumas enfermeiras. Coitada. Acabou pegando a mesma infecção que eu. Ficamos os dois muito mal. Demoramos quase um mês para nos recuperarmo totalmente.

A verdade é que perdi o pique de voltar a me exercitar depois disso. Um pouco por "culpa" da Zooey, a filhote de vira-lata que eu e a Mayara decidimos adotar. Cuidar dela é tão gostoso que nem dá vontade de sair de casa. O estresse pelas complicações da vida também não deram muita brecha pra minha cabeça buscar motivação para sair para a rua e me exercitar. Mais estresse, mais cortisol, mais peso. Um círculo vicioso.

O problema é que a barriga não para de crescer. Mesmo sem fumar ou beber com frequência, também nunca estive em uma forma física tão ruim. Já fui mais pesado. Já fiquei mais tempo sem exercício. Mas nunca fiquei tão parado, e tão estressado, às vésperas dos 33, anos, antes. Algo precisa ser feito.

Hoje, recomecei o caminho rumo aos 5k. Tirei a minha querida bicicleta do quartinho e fui pedalar em Jundiaí. A ideia era ir até o Parque da Cidade. Apenas 8 Km me separam daquele paraíso. Mas não foi possível. Moro em um bairro cheio de subidas. Na primeira ladeira, desisti. Minha coxa quase entrou em combustão. Estou mesmo MUITO mal fisicamente.

Rodei mais um pouco pelas redondezas, em busca de algum lugar plano. E, após um tempo, encontrei. Não por acaso, na mesma avenida que serve de pista para a Ciclofaixa que funciona aos domingos na cidade, na várzea de um córrego cujo nome juro que vou descobrir. Ali, fui bem. Pedalei por cerca de 40 minutos. A rodagem, 15 km, foi baixa. Mas serviu para eu ver que meu principal problema é mesmo a falta de força. Eu tinha fôlego para ir mais longe, apesar do sol forte.

Pronto. Encontrei o lugar onde pretendo pedalar sempre que juntar ânimo, nos próximos dias. Mais uma vantagem de morar em uma cidade pequena. Não preciso de um parque, nem de uma ciclovia. Na cidade tranquila, dá para pedalar nas ruas, sem passar muito medo.

Mas, na volta, precisei desmontar da bike para encarar as ladeiras. As dores eram muito fortes. Vamos melhorar isso, com o tempo.

terça-feira, 12 de março de 2013

Dia 5 - Com basquete

A corrida de hoje foi boa. Por causa das dores do dia 4, o alongamento foi redobrado. Infelizmente, porém, acho que o segredo para não correr com dor é mesmo me aquecer melhor. O que é um contra-senso. Afinal, se eu caminho mais antes de correr, sinto mais cansaço durante a corrida...

Percebo que as dores começam durante os intervalos entre os tiros de corrida. É isso que me faz pensar que  elas tem a ver com o aquecimento dos músculos. No próximo dia de corrida - provavelmente amanhã -, vou andar por dez minutos antes de começar a correr, para testar.

Após o terceiro tiro, as dores vieram. Mas decidi que não ia dar bola para elas. No quarto, não senti dores. Mas no intervalo, elas voltaram. O segredo foi acelerar um pouco passo. Praticamente, caminhar em marcha atlética - sem a reboladinha gay. Funcionou. Mas também cansou mais. Corri a subida atrás da pista de carros de controle-remoto quase me arrastando. Mas, uma vez no plano, fiquei bem tranquilo.

Terminei a corrida em frente à escultura do "Ar", que vou em breve fotografar para colocar em algum post. Estava bem. Conferi depois, no aplicativo da Nike, que hoje funcionou impecavelmente, que foi o trecho em que corri mais  rápido. A distância total percorrida, computados os cinco minutos de caminhada para iniciar, foi 3,1 km.

Como já havia planejado há tempos, hoje levei a bola de basquete ao parque. Nota: Ao contrário do que eu imaginava, as quadras não estão próximas ao estacionamento perto do Jardim Japonês, onde sempre deixo o carro. Acabei andando quase 1 km a mais depois de correr, o que de certa forma ajudou a relaxar os músculos e completou o exercício.

Tive bons e péssimos momentos no basquete, Fiz cestas de três sensacionais. Mas errei vários arremessos embaixo da tabela e consegui várias airbals em lances-livre. Uma merda.

Porque eu não sei fazer nenhum esporte sem parâmetro, inventei de jogar 21 sozinho. Tenho de tentar chegar ao placar clássico com o menor número possível de arremessos. Não posso roubar, nem errar lances livres de propósito. Mas posso deixar a bola correr para a linha dos três.

No primeiro jogo, fiz 21 pontos em 39 arremessos, depois de errar um lance livre quando tinha 20 pontos e voltar a 11. No segundo, cheguei a 21, sem estourar, em 28 arremessos, que passa a ser a marca a ser batida daqui em diante.

Sim, eu me propus fazer alguns exercícios de basquete sozinho. Mas, na segunda corrida para fazer uma bandeja, senti que era melhor deixar de palhaçada. Estava um sol de rachar, era quase meio-dia e eu estava cansado para caralho. Não foi de graça que capotei por 20 minutos depois do almoço.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Dias 3 e 4 - Quando nem tudo funciona

O Dia 3 foi muito bom. Consegui terminar o primeiro ciclo, quase sem nenhuma dor. Cansei mais que no dia  2, mas possivelmente porque estava ansioso em ter de sair correndo para comprar as coisas do casamento do Peluzo. Faltava comprar um sapato e um cinto.

Imaginei que meu rendimento fosse ser ruim no dia 3, porque eu e a Mayara fomos a um bar um dia antes eu havia dormido pouco. Mas não houve muitos problemas quanto a isso.

O dia 4, em compensação, foi ruim. Era o primeiro dia do da fase 7 X 120'' Corrida/ 60' Caminhada. Os primeiros três tiros foram um tanto doloridos, mas o quarto foi impossível. Senti cãimbras nas duas pernas. As laterais doeram muito, Em um nível que não dava para aguentar tentar correr mais.

Caminhei por mais uns dez minutos. Foi o suficiente para perceber que havia faltado alongamento e que as dores tinham a ver com o sábado em que passei a mal. À medida que vou envelhecendo vou tendo mais certeza de que a gente tem de se hidratar e repôr sais minerais mesmo, quando passamos mal. Fiz alongamento e me hidratei, mas em um nível normal. Deveria ter exagerado mais na dose.

Após o alongamento final, as dores passaram. Dava até para ter tentado correr de novo, mas achei melhor preservar gás para a terça-feira e começar o dia 1 do segundo ciclo direitinho.

Amanhã vou voltar para refazer o primeiro dia do segundo ciclo. Hoje, não contou.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Dia 2 - Um pouco mais leve



Ponderei um pouco antes de decidir correr hoje. Acordei com um pouco de dor nas costas. Fui dormir com um pouco de dor na coxa. Mas decidi tentar. Caso sentisse dor, iria apenas caminhar - apesar de achar caminhadas um tanto monótonas.

Mas, chegando ao Parque da Cidade, decidi correr. Continuo com o programa de 8 X 1 min corrida por 1,5 min. caminhando. Hoje, para evitar a estafa de ontem, decidi caminhar apenas cinco minutos antes de correr. Também achei melhor correr um pouco mais lentamente.

O resultado foi bom. Senti minha passada mais leve e menos barulhenta. Também fiquei muito menos cansado. Fiz questão de caprichar no alongamento, fazendo posições de que não havia lembrado no dia 1.

Depois de correr, caminhei por mais uns dez minutos. Tentei andar de skate um pouco antes de alongar e não tive muito sucesso, porque minha perna estava um pouco dura.

Para variar, o Parque estava lindo e vazio. A seleção musical, no entanto, deixou um pouco a desejar. Muito sertanejo "Tchu-Tcha-Tchá". Porra, ontem tocou até Beatles...

A foto que abre esse post é do Jardim Japonês do Parque da Cidade. Umas das muitas surpresas desse lugar sensacional, à beira da Represa.

terça-feira, 5 de março de 2013

Dia 1 - Quase nem doeu...

Vamos ver quanto tempo dura essa brincadeira.

Hoje, fiz meu primeiro treino de readaptação à corrida, seguindo um plano de treinamento que  aprendi com uma edição da revista Men's Health de 2009.

O Parque da Cidade de Jundiaí estava deliciosamente silencioso. Algumas pessoas andavam de bicicleta, alguns corriam. A maior parte dos frequentadores eram pessoas de mais de 40 anos. A maioria caminhava.

A sessão consistia em oito tiros de um minuto, em velocidade suportável, por oito períodos de caminhada de um minuto e meio. Senti uma certa dor no joelho direito durante o terceiro tiro. Estimo ter corrido mais ou menos 1 km.

Também comecei caminhando por 12 minutos e terminei com mais uns 12 andando no fim. Fazia muito sol. Terminei bem cansado, mas não pulei o alongamento.

Serão mais dois treinos dentro deste parâmetro. Depois, avançaremos o tempo de corrida.

Tudo bem após o dia 1.