sábado, 7 de setembro de 2013

Dia 27 - Enfim, 30. E com picnic :)

Não, não estou celebrando a chegada à emblemática idade, não. Até porque, olha, já faz quase três anos que esse dia ficou na saudade. Estou comemorando ter corrido 30 minutos. Ainda não foi sem andar, ainda não completei 5k (deu, aproximadamente, 4,5 km), mas já corri por meia-hora em uma sessão de treinos.(14 de caminhada).

Hoje, 7 de setembro, era sábado. Um feriado em um sábado é um desperdício. Mas, para um jornalista de jornal, faz ainda menos diferença. Pois, para piorar, tive de trabalhar. Contudo, como meu horário de entrada era às 18h, tive praticamente um dia de folga. E, como a Má queria tomar sol, lá fomos nós para o Parque da Cidade.

Dessa vez, nos preparamos. De manhã, ela foi ao salão fazer mão e pé. Enquanto isso, em casa, eu montei nossa cesta sacola de picnic.

Lavei morangos e uvas e separei em dois tupperwares pequenos. Peguei algumas azeitonas e coloquei em um terceiro. Fritei dois filés de frango, piquei e misturei no potinho de arroz integral que ainda tínhamos na geladeira. Fiz dois sanduíches de peito de peru no pão integral, peguei torradas, geléia de morango, enchi uma garrafinha de refrigerante para ela e estava pronto nosso lanchinho.

Uma pena que eu tenho escolhido uma sacola térmica tosca, que não conservou a temperatura dos alimentos. O refrigerante virou dieesel, por exemplo. Mas, o resto, até que ficou bom de se comer.

Antes do picnic, porém, veio a corrida. Um tesão. Apesar do sol forte das 14h, corri por meia-hora com três tiros de 8, mais um de 6. O plano de treino sugeria apenas os três tiros de 8X2. Mas, quando os terminei, vi que ainda sobrava perna. E aí, por que não correr 30 minutos?

Foi do caralho. Sofri um pouco com os trechos de 8 minutos, mais por causa da ansiedade de conclui-los do que pelo cansaço. Minha noção do tamanho da pista do parque está cada vez melhor. Mal preciso olhar o relógio para saber se o tempo está se esgotando. Mas me coço ao longo de cada trecho com a curiosidade. Tenho de trabalhar para controlar isso.

Meia-hora correndo. Porra. Não via a hora disso acontecer de novo, desde o longínquo 2011. Corrida é um negócio louco. Vicia mesmo. A sensação de passar um dia depois de ter corrido, ou de terminá-lo correndo, é muito boa. A tal da endorfina é a melhor das drogas que eu já provei, de fato.

Quem corre sabe que a sensação do exercício fica com você por muito tempo. Estou aqui, seis horas depois de ter corrido, na redação da Folha, escrevendo este texto - já fechamos o primeiro clichê, calma - e ainda sinto a sensação da corrida: o calor nos músculos e na pele, pelo sol, o metabolismo mais acelerado. Um tesão, enfim.

Não bastasse a corrida sensacional, o after foi ainda melhor. Cheguei lá no nosso cantinho no parque e a Má me esperava linda, lendo seu livrinho, com as toalhas estendidas, preparada para comermos o nosso picnic. A foto diz tudo.

Trabalhar depois da corrida e do ótimo momento pós-exercício nem foi tão doloroso assim. E olhe que nem estou mencionando a deliciosa noite de sexta para sábado que tivemos ontem...

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