segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dia 22 - O número da vitória

Há anos, em minha turma de amigos de infância, o número 22 virou sinônimo de derrota. Falar com alguém às 22h22, por exemplo, era certeza de que tudo daria errado, uma "saramaligna" automática - um dia explico isso, hehe. Afinal, era a "hora da derrota".

Tudo por causa de uma brincadeira com um dos meus amigos de mais tempo, o Fabio Donatelli. Por ter morado no apartamento 22 ter sido vizinho de andar de um outro grande amigo, também Fábio, do 21, o nome do cara virou mesmo o numeral que ficava escrito na porta do apartamento dele. Já o Fábio do 21 virou o Barata, depois de anos sendo chamado de Fabinho.

E porque, quanto mais se gosta de alguém, mas se sacaneia, 22 virou sinônimo de fazer tudo errado na turma.

Ainda bem que nada disso é verdade. Porque no último dia 30, eu fiz minha sessão de treinos número 22, na qual corri 22 minutos. Era para eu ter perdido uma perna, quebrado o braço sendo atropelado por uma bicicleta, algo assim. Ao contrário, fui muito bem com meu treino 3/4.

Quatro sessões de 3 corridos por 2 andados (3X2) + 4 x 5X2. Agora que estou mais leve e com a musculatura melhor, o maior desafio vai mesmo ser conter a ansiedade de correr os longos períodos sem pausa. Aquele negócio de ficar olhando o relógio a toda hora para saber se já completei o tempo que preciso correr.

Fora isso, porém, tudo caminha (corre, porra) bem. Em 43 minutos, foram 20 minutos andando, correndo mais ou menos uns 3,5 Km. Os 5 k estão chegando.

Está claro que tenho fôlego para correr os cinco quilômetros que preciso. Agora, o trabalho é para deixá-los ininterruptos, sem nenhuma caminhada. Aos poucos, vou chegar lá. Tenho cortado caminho no meu treino, mas tenho feito com consciência. Estou prevendo que no meu aniversário, se eu quiser correr a Maratona Pão de Açúcar - que sempre cai no meu aniversário - já conseguirei.

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