quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dia 6 - Um pequeno intervalo

É. Foram nada menos que quatro meses e cinco dias desde a última ida ao Parque da Cidade de Jundiaí, na tentativa de voltar a conseguir correr pelo menos 5 km, um dia, novamente, quem sabe. Logo depois daquele dia longínquo em que me exercitei pela última vez, caí de cama por quase cinco dias. Fiquei doente como nunca antes na vida - e olhe que não foram poucas as vezes em que fiquei doente...

Febre de 41 graus era algo que eu não tinha desde a infância. Delírios, passeios de cadeira de roda e horas em um hospital público de Jundiaí tomaram o lugar dos treinos por um período. A Mayara foi um anjo. Cuidou de mim e, bem ao seu jeito, quase arrumou um barraco no hospital para me defender da negligência de algumas enfermeiras. Coitada. Acabou pegando a mesma infecção que eu. Ficamos os dois muito mal. Demoramos quase um mês para nos recuperarmo totalmente.

A verdade é que perdi o pique de voltar a me exercitar depois disso. Um pouco por "culpa" da Zooey, a filhote de vira-lata que eu e a Mayara decidimos adotar. Cuidar dela é tão gostoso que nem dá vontade de sair de casa. O estresse pelas complicações da vida também não deram muita brecha pra minha cabeça buscar motivação para sair para a rua e me exercitar. Mais estresse, mais cortisol, mais peso. Um círculo vicioso.

O problema é que a barriga não para de crescer. Mesmo sem fumar ou beber com frequência, também nunca estive em uma forma física tão ruim. Já fui mais pesado. Já fiquei mais tempo sem exercício. Mas nunca fiquei tão parado, e tão estressado, às vésperas dos 33, anos, antes. Algo precisa ser feito.

Hoje, recomecei o caminho rumo aos 5k. Tirei a minha querida bicicleta do quartinho e fui pedalar em Jundiaí. A ideia era ir até o Parque da Cidade. Apenas 8 Km me separam daquele paraíso. Mas não foi possível. Moro em um bairro cheio de subidas. Na primeira ladeira, desisti. Minha coxa quase entrou em combustão. Estou mesmo MUITO mal fisicamente.

Rodei mais um pouco pelas redondezas, em busca de algum lugar plano. E, após um tempo, encontrei. Não por acaso, na mesma avenida que serve de pista para a Ciclofaixa que funciona aos domingos na cidade, na várzea de um córrego cujo nome juro que vou descobrir. Ali, fui bem. Pedalei por cerca de 40 minutos. A rodagem, 15 km, foi baixa. Mas serviu para eu ver que meu principal problema é mesmo a falta de força. Eu tinha fôlego para ir mais longe, apesar do sol forte.

Pronto. Encontrei o lugar onde pretendo pedalar sempre que juntar ânimo, nos próximos dias. Mais uma vantagem de morar em uma cidade pequena. Não preciso de um parque, nem de uma ciclovia. Na cidade tranquila, dá para pedalar nas ruas, sem passar muito medo.

Mas, na volta, precisei desmontar da bike para encarar as ladeiras. As dores eram muito fortes. Vamos melhorar isso, com o tempo.

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